Flora e Vegetação da Macaronésia

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Objetivos

1. Conhecer a singularidade ecológica dos meios insulares e em particular da Macaronésia e a sua história natural.

2. Flora e de vegetação, atributos e diferenças. Constituição das plantas e suas características morfo-anatómicas.

Principais regras de nomenclatura.

3. Origem, corologia e biogeografia da Flora da Macaronésia. Endemismos e os fenómenos evolutivos em ilhas.

4. Desenvolver capacidade de identificar as plantas naturais, bem como das espécies introduzidas.

5. Elementos bioclimáticos e vulcanológicos essenciais à ecologia e padrões de distribuição da Flora e da Vegetação. Origem dos tipos de vegetação natural, as suas tendências biogeográficas.

6. Principais tipos de vegetação natural da Macaronésia e a capacidades de os identificar. Reconhecer e compreender a paisagem natural e o resultado da sua interação com o Homem na matriz da paisagem atual.

7. Conhecer as principais plantas e tipos de vegetação protegidos, e regulamentação a considerar nos Açores.

Programa

Programa Teórico

1. A Macaronésia e o seu enquadramento biogeográfico

2. Flora

2.1. Origem e biogeografia

2.2. A Flora natural, endémica e a introduzida. Principais taxas

2.3. Fenómenos evolutivos e biodiversidade

2.4. Ecologia em meios insulares

2.5. Valores patrimoniais e conservação.

3. Vegetação

3.1. Fatores ecológicos da Macaronésia e os grandes tipos de vegetação e sua ecologia.

3.2. Classificação da vegetação

3.3. Processos funcionais e adaptação aos meios insulares.

3.4 O Homem no meio insular e a transformação da paisagem vegetal

3.5. A vegetação como Recurso patrimonial e valorização ambiental.

PROGRAMA PRÁTICO

1. Visita de estudo às principais formações vegetais dos Açores.

2. Técnicas de identificação das principais espécies da Flora dos Açores, no campo.

3. Reconhecimento dos principais habitats destas espécies e suas características ecológicas.

4. Aplicação de metodologia de identificação e diagnóstico dos tipos de habitats, vegetação naturais e protegidas dos Açores.

 

Métodos de ensino

Do programa, 50% das aulas são dadas em visitas de estudo e observação de campo e as outras em laboratório e sala de aula. Os métodos a adotar implicam exposição e explanação dos conteúdos, com base em imagens na sala ou de observação direta no campo, com visitação às principais áreas do Parque Natural, onde se poderá contactar com a maioria das espécies da Flora e dos tipos de vegetação. A discussão com elementos do Parque e a visitação de situações problemáticas permite reconhecer os problemas da sua conservação e valorização. Na componente prática, aprendem os princípios da recolha de exemplares, a realizar um herbário científico, e a identificar os parâmetros de estudo da vegetação, que se concretizam através da apresentação de relatórios.

Bibliografia

Dias, Eduardo. (1996). Classificação da vegetação dos Açores, Ecologia e sintaxonomia das Florestas naturais. Universidade dos Açores. A.H.. Mendes, C. & Eduardo DIAS (2001). Ecologia das Turfeiras de Sphagnum spp. Da Terceira – Açores. Cadernos de Botânica nº4. AZU –. A.H..

Dias, Eduardo, et al. (2007). Biologia e ecologia das florestas das ilhas - Açores. In: Açores e Madeira: a floresta das ilhas, pp: 51-80; Público e Fundação Luso Americana.

Dias, Eduardo, et al. (2007). O elemento insular na estruturação das florestas da Macaronésia. In: Açores e Madeira: a floresta das ilhas, pp: 15-48; Público e Fundação Luso Americana.

DIAS, Eduardo, et al. (2005). Azores Central Islands Vegetation and Flora Field Guide. Quercetea 7: 123-173.

Dias, Eduardo (2005). Lista de Referência da Flora Vascular dos Açores. Publicação on-line. www.angra.uac.pt/geva/webgeva/Scheklistacores/

Fernandez-Palacios, J.M. et al. (2001). Naturaleza de las islas Canarias. Edic. Turquesa. La Laguna.

Código

0105771

ECTS

6

Aulas

  • Teóricas - 30 horas
  • Teórico-Práticas - 30 horas

Método de Avaliação

  • Conjunto de relatórios de estudos de campo selecionados: 20%
  • Entrega e discussão do Herbário: 20%
  • Frequência: 30%
  • Frequência oral de identificação: 30%