Aprofundar conhecimentos na área transdisciplinar das Sociedades, Territórios e Ação Humana Pesquisar, de modo sistemático, conceitos como, por exemplo, “ordenamento do território”, e suas implicações na qualidade de vida das pessoas, das populações, dos ecossistemas humanos e dos ambientes educativos formais e informais, escolares e não escolares. Evidenciar as relações e consequências entre as ações humanas – individuais e coletivas – e a preservação do Planeta. Analisar, numa ótica reflexiva, documentos nacionais, europeus e internacionais sobre as questões dos territórios, dos espaços (físicos e virtuais) e verificação dos seus impactos concretos Problematizar os princípios, finalidades, objetivos, agentes e destinatários do (re)ordenamento do território e o seu interesse como objeto de estudo para projetos educativos, estudados nas suas correlações e complexidades Questionar o sentido da “Ecologia” da Ação Humana
1)Ação Humana, Territórios e Sociedades Educativas: do campo, da cidade e da sua interação.
2) Cidades educadoras, diversidade cultural, multiculturalidade, interculturalidade, convivências, confrontos e diálogo.
3) Diálogo entre civilizações: potencialidades, (Im)possibilidades, limites e desafios.
4) (Re)Ordenamento do(s) Territórios: razões e motivações.
5) Educação Ambiental, Projetos Educativos, Atitudes, Liberdade e Responsabilidade: O Cuidado Humano com o Planeta como Casa Comum.
6)Conceitos expressos na “Carta Europeia do Ordenamento do Território”.
7) Educação, Paisagem Física, Humana e Humanizada – interesses individuais e interesse público (ex: o caso das SCUTS).
8) Educação, espaço(s), tempo(s), economia(s), Cultura(s), Cidadania(s) e desenvolvimento integrado.
9) (Re)Ordenamento do Território nas suas diferentes dimensões e extensões: local, regional, nacional, europeu e mundial – interdependências e (des)globalização.
As metodologias privilegiam atividades autónomas de investigação e em interação. Haverá aulas expositivas (no sentido etimológico e ontológico do termo), bem como aulas de exposição dialogada. Haverá uma diversidade de metodologias que combinem atividades letivas de ensino e aprendizagens. Em diálogos sistemáticos, com o docente e com os demais colegas, os alunos serão, sempre sujeitos epistémicos (re)construtores do(s) conhecimento(s), ancorados numa educação e didática antropológica. Serão proporcionadas ocasiões para que os estudantes conceberem e organizarem cadernos e outros dispositivos pedagógicos e didáticos, com implicações nas comunidades escolares e extra-escolares. Serão realizadas visitas de estudo, exposições públicas e debates alargados com diferentes público, etc. A avaliação será contínua e a classificação será ponderada deste modo: um Teste – 60% (com perguntas de diferentes níveis de problematização) e um trabalho de pares e/ou de grupo (40%).
Caride, José António & Meira, Pablo Ángel (2004). Educação Ambiental e Desenvolvimento Humano. Lisboa: Instituto Piaget.
Melo, João Joanaz in CNE (1995). Educação Ambiental. Atas do Colóquio. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.
Morin, Edgar (2008). Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa: Instituto Piaget.
Oliveira, Clara Costa (1999). A Educação como Processo Auto-Organizativo. Fundamentos Teóricos para uma Educação Permanente e Comunitária. Lisboa: Instituto Piaget.
Pimenta, Carlos In CNE (1995). Educação Ambiental. Atas do Colóquio. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.
Vários Documentos Nacionais, Europeus e Internacionais sobre questões do Ordenamento do Território (Ex: DGOT [Direção Geral do Ordenamento do Território]. (s/d). Carta Europeia Do Ordenamento do Território. Lisboa: Ministério do Planeamento e da Administração do Território.
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