Esta unidade curricular (UC) visa contribuir para desenvolver nos estudantes as capacidades de: (i) conhecer e compreender; (ii) aplicar conhecimentos através do desenvolvimento de competências e de pensamento crítico, criativo e prático; (iii) integrar conhecimentos; e (iv) comunicar informação cientifica. Definiram-se quatro resultados de aprendizagem:
1. Descrever os princípios biológicos responsáveis pelas propriedades dos organismos marinhos que lhes conferem aplicabilidade biotecnológica.
2. Identificar as principais aplicações biotecnológicas dos organismos marinhos, discutindo casos concretos e referindo os princípios científicos em causa.
3. Refletir sobre as implicações ecológicas, políticas e éticas dessas aplicações.
4. Elaborar um trabalho sobre um tema no âmbito da unidade curricular, e apresentá-lo oralmente.
1. Definição de biotecnologia e âmbito da unidade curricular
2. Prospeção de produtos marinhos
2.1. Ecologia química
2.1.1. Princípios gerais (metabolitos secundários e suas funções de sinalização, de defesa e de ataque)
2.1.2. Vegetais
2.1.3. Invertebrados
2.1.4. Vertebrados
2.3. Técnicas de prospeção
3. Produção
3.1. Aquacultura
3.2. Outras técnicas
A UC está estruturada em 15 unidades TP de 3 horas semanais cada e tem como objetivo dar a conhecer os princípios biológicos responsáveis pelas propriedades dos organismos marinhos que lhes conferem aplicabilidade biotecnológica, fazer a análise de casos concretos desta aplicação referindo os princípios científicos em causa e refletir sobre as implicações ecológicas, políticas e éticas dessas aplicações. Os discentes são incentivados a aprofundar os conhecimentos através de pesquisas de informação complementar. A integração e aplicação dos conhecimentos serão conseguidas com a pesquisa bibliográfica e elaboração do trabalho previsto no objetivo 5 sobre um tema a definir no início do ano letivo. A participação ativa dos estudantes ao nível de colocação de questões e outras manifestações de interesse, permitirá a discussão em sala e a consolidação do conhecimento adquirido.
Eisner, T., and J. Meinwald, eds. 1995. Chemical ecology: The chemistry of biotic interaction. Washington: National Academy Press.
McClintock, J. B. and B. J. Baker, 2001. Marine Chemical Ecology, CRC Marine Science
Müller-Schwarze, D., 2009. Hands-On Chemical Ecology: Simple Field and Laboratory Exercises. Springer.
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