Analisar diferentes etapas no processo de afirmação da Edução e Formação de Adultos em Portugal no contexto europeu e mundial;
Relacionar os processos de educação e formação de adultos com as dinâmicas da educação e da vida pessoal e comunitária;
Clarificar as diferenças e semelhanças entre os sistemas educativos formais escolares e os sistemas de educação e formação de adultos;
Concetualizar a Educação ao longo da vida e as exigências de literacia e diversos tipos de alfabetização que se colocam nos percursos cívicos e profissionais;
Explicitar aspetos que contribuam para potenciar o desenvolvimento pluridimensional dos adultos;
Problematizar os procedimentos de validação e formalização de saberes, conhecimentos e competências à luz de uma Deontologia Educacional que assegure a idoneidade dos processos;
Conhecer e praticar metodologias e métodos de aprendizagem, educação e formação de adultos Relacionar Sociedade da Informação e do Conhecimento com a Educação de Adultos
1. A Educação de Adultos como processo de formação em contextos de vida e de educação, formal e não formal;
2. Educação de Adultos, Sistema Educativo e Subsistema escolar e de formação;
3. Escola, (d)escolarização, formação e identidades na Educação de Adultos;
4. Educação ao longo da vida, literacias e alfabetização;
5. Modos plurais de ser adulto, de participação e desenvolvimento pluridimensional;
6. Saberes, conhecimentos, formação, formalização, qualificação, capacitação e certificação;
7. Deontologia educacional e processos, de validação e formalização;
8. Diferentes públicos de adultos, itinerários, necessidades de formação, diversidade e unidade;
9. Vida, Ser Pessoa e Sujeito de Educação;
10. Autoformação, heteroformação e ecoformação;
11. Sociedade da Informação e Sociedade do Conhecimento na Educação de Adultos;
12. Pedagogia de Adultos e Métodos de aprendizagem ;
13. Experiência, Projeto e Método Autobiográfico;
14. Educação e Antropologia Humana na Educ. de Adultos.
As metodologias e as didáticas estão de acordo com os obj. de aprendizagem, também mediadas pelo ensino (enquanto prática dinâmica e promotora, não de uma razão proposicional mas de uma razão problematológica). Na prática, realização e apresentação de trabalhos individuais, de pares e/ou de grupos, os formandos podem recorrer a diversas metodologias e organização didática e a partilha com os seus pares e, no caso de encontros e colóquios, também com pessoas com outra formação e com a comunidade em geral. Também por aqui se vê a conexão entre metodologias e objetivos. As aulas terão um caráter teórico, teórico-prático e prático. Serão feitas análises e pesquisas em função dos obj. e dos conteúdos e, se possível, visitas de estudo. A avaliação será feita com base num teste escrito (70%) e num trabalho individual (30%).
Dewey, J. (1997). Experience and Education. Nova Iorque: Touchstone Book.
Dias, J. R. (1982). A Educação de Adultos. Introdução histórica. Braga: Universidade do Minho.
Dominicé, P. (2000). L'Histoire de Vie Comme Processus de Formation. Paris: Édition l'Harmattan.
Finger, M. & Asún, J. M. (2003). A Educação de Adultos numa Encruzilhada. Aprender a nossa saída. Porto: Porto Editora.
Oliveira, C. C.; Paulo, J. C.; Antunes, M. C. (1999). (Orgs). Educação de Adultos e Intervenção Comunitária. Braga: Universidade do Minho.
Silvestre, A. S. (2003). Educação/Formação de Adultos como Dimensão Dinamizadora do Sistema
Educativo/Formativo. Lisboa: Instituto Piaget.
Legislação, nacional e internacional, Recomendações (CNE, exemplo: 1986 e 2013 sobre Educação e Formação de Adultos, publicados no Diário da República) e Documentos Internacionais (como, por exemplo, as orientações e documentos de Elsiner, 1949; Montreal, 1960; Tokyo, 1972; Nairobi, 1976; Paris, 1985).
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