Floresta e Recursos Cinegéticos

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Objetivos

1) Conhecer as principais tipologias mundiais, nacionais e regionais de floresta;
2) Conhecer a floresta natural potencial portuguesa e as alterações que sofreu ao longo dos séculos;
3) Conhecer os sistemas florestais naturais e cultivados, o seu funcionamento e as interacções que se estabelecem entre os diferentes componentes ambientais, sociais e económicos;
4) Adquirir ferramentas para a conservação, gestão e restauro da floresta.

Programa

1. Definição de floresta

2. Floresta natural vs floresta cultivada

3. Biomas florestais mundiais

                3.1. Floresta Boreal

                3.2. Floresta Caducifólia

                3.3. Bosque Mediterrânico

                3.4. Floresta Tropical Sazonal

                3.5. Floresta Tropical Húmida

4. Árvores de Portugal e dos Açores

5. Floresta natural de Portugal

                5.1. Floresta nativa de Portugal continental

                               5.1.1. Paleo-história e história antiga das florestas

                               5.2.2. Carvalhais

                               5.2.3. Bosque mediterrânico

                5.2. Floresta nativa dos Açores e Madeira

                               5.2.1. A floresta antes e depois povoamento

                               5.2.2. Floresta Laurissilva da Madeira e Açores

                               5.2.4. Bosques costeiros dos Açores

                               5.2.5. Florestas e bosques pluviais montanos dos Açores

6. Floresta cultivada

                6.1. Montados

                6.2. Pinhais

                6.3. Eucaliptais

                6.4. Matas de Criptoméria

7. Protecção da floresta

                7.1. Causas e consequências dos incêndios. Medidas de mitigação.

                7.2. Doenças e pragas das florestas Portuguesas

                7.3. Espécies invasoras

Métodos de ensino

1. Exposição de conteúdos teóricos com recurso a Data Show;
2. Discussão de conteúdos teóricos;
3. Aulas de campo;
4. Discussão de trabalhos apresentados pelos alunos.


Avaliação

1) A avaliação tem uma componente teórica (T) (duas frequências) e teórico-prática (TP) (3 trabalhos /relatórios). As datas das frequências são estabelecidas na primeira aula e publicitadas na plataforma Moodle.

2) O(A) aluno(a) terá aproveitamento na componente T se frequentar pelo menos 50% das aulas e se obtiver uma nota final (correspondente à média das notas das duas frequências) igual ou superior a 10 valores. O(A) aluno(a) que não compareça a pelo menos 50% das aulas fica reprovado e excluído(a) de exame.

3) A nota final da componente TP será dada pela média das notas obtidas no conjunto dos relatórios/trabalhos. Os relatórios/trabalhos relativos aos temas 2 e 3 são obrigatórios. Entre os relatórios/trabalhos relativos aos temas 1 e 4, o aluno tem de entregar obrigatoriamente um. Se entregar os dois, será contabilizada apenas aquele que tiver a melhor nota.

Temas dos trabalhos:

1. Estratégias de regeneração das espécies arbóreas
2. Biodiversidade e sequestro de carbono em ecossistemas florestais da ilha Terceira
3. Tema a escolher pelo aluno, referente aos pontos 9 ou 10 do programa (com apresentação oral).
4. Caça desportiva e turismo
4) O(A) aluno(a) terá aproveitamento na componente TP se frequentar pelo menos 50% das aulas e se obtiver uma nota final igual ou superior a 10 valores. O(A) aluno(a) que não compareça a pelo menos 50% das aulas fica reprovado e excluído(a) de exame. As avaliações da componente TP que implicam participação nas aulas só serão permitidas aos alunos que tenham frequentado a aula correspondente à avaliação em causa. Para a realização dos relatórios, os alunos têm de estar presentes pelo menos em uma das aulas práticas correspondentes. A avaliação da componente teórico-prática é realizada exclusivamente durante a época de frequência, e os elementos de avaliação têm de ser entregues nas datas estipuladas durante o semestre.
5) O aluno será aprovado na disciplina se obtiver aproveitamento na componente teórica e na componente teórico-prática.

A nota final será dada pela fórmula:

5. NF = (NT x 0.6) + (NTP x 0.4)

Em que, NF é a nota final da disciplina, NT é a nota da componente teórica da avaliação e NTP é a nota da componente teórico-prática.

Bibliografia

Begon, M., C. R. Townsend & J. L. Harper. 2005. Ecology from individuals to ecosystems. Blackwell Publishing. Malden, USA.

Elias, R.B., Gil, A., Silva, L., Fernández-Palacios, J.M., Azevedo, E.B. & Reis, F. 2016. Natural zonal vegetation of the Azores Islands: characterization and potential distribution. Phytocoenologia 46(2): 107-123. DOI: 10.1127/phyto/2016/0132

Fernández-Palacios, J.M., Arévalo, J.R., Balguerías, E., Barone, R., de Nascimento, L., Elias, R.B., Delgado, J.D., Fernández-Lugo, S., Méndez, J., Naranjo Cigala, A., Menezes de Sequeira, M. & Otto, R. (2017) La Laurisilva. Canarias, Madeira y Azores. Macaronesia Editorial, Santa Cruz de Tenerife, 420 pp. ISBN: 978-84-697-5454-2

Furtado, G. 2011. Um Contributo para a Defesa da Caça. Gráfica Açoreana, Lda. Ponta Delgada Legislação da Caça em Portugal: Continente, Madeira e Açores.

Silva J. S. (ed.), Árvores e florestas de Portugal – Vol. 2: Os Carvalhais. Fundação Luso-Americana/ Liga para a Protecção da Natureza. Silva J. S. (ed.), Árvores e florestas de Portugal – Vol. 3: Os Montados. Fundação Luso-Americana/ Liga para a Protecção da Natureza.

Silva J. S. (ed.), Árvores e florestas de Portugal – Vol. 4: Pinhais e Eucaliptais. Fundação Luso-Americana/ Liga para a Protecção da Natureza. Silva J. S. (ed.), Árvores e florestas de Portugal – Vol. 6: Açores e Madeira. Fundação Luso-Americana/ Liga para a Protecção da Natureza.

van der Maarel, E. (ed.) 2005. Vegetation Ecology. Blackwell Publishing. Oxford, UK

Código

0105765

ECTS

6

Aulas

  • Teóricas - 30 horas
  • Teórico-Práticas - 30 horas