1. Conhecimentos:
1.1. Conhecer as bases teóricas e os métodos envolvidos na identificação, nomeação e classificação dos seres vivos (taxonomia), e na reconstrução das suas relações evolutivas (filogenética).
2. Aptidões e competências:
2.1. Construir matrizes de dados morfológicos;
2.2. Construir matrizes moleculares utilizando sequências;
2.3. Utilizar bases de dados moleculares disponíveis na Internet;
2.4. Analisar dados moleculares em sistemática, aplicando métodos de máxima parcimónia, máxima verosimilhança, inferência bayesiana e datação por relógio molecular, utilizando programas informáticos específicos;
2.5. Analisar, de modo crítico, estudos de caso publicados;
2.6. Participar ativamente em trabalho de grupo;
2.7. Apresentar verbalmente estudos de caso publicados, de forma cientificamente correta e visualmente apelativa.
1. A ciência da Sistemática
2. Identificação, nomeação e classificação dos seres vivos
2.1. Coleções biológicas: métodos de amostragem e questões éticas associadas
2.2. Caracteres diagnosticantes: 1) Tipos de caracteres e definição de estados e 2) Caracteres morfológicos e moleculares: conflito, compromisso ou complementaridade?
2.3. As bases da nomenclatura biológica
2.4. Classificação e sistemas: perspetiva histórica e atualidade
3. Reconstrução das relações evolutivas entre os seres vivos: métodos filogenéticos
3.1. Cladística e análise de máxima parcimónia
3.1.1. Conceitos base: homologia, homoplasia, sin/aut/apomorfia, sim/plesiomorfia, polarização, grupos monofiléticos, parafiléticos e polifiléticos
3.1.2. Matrizes e polarização de caracteres
3.1.3. Construção de cladogramas e a procura da árvore mais parcimoniosa
3.2. Análise de máxima verosimilhança e estimação de modelos evolutivos
3.3. Métodos de inferência bayesiana
3.4. Datação por relógio molecular; relógios e calibragem
Os métodos de aprendizagem ativa favorecem a aquisição de aptidões e competências, que correspondem aos objetivos fulcrais desta disciplina. Para que estes objetivos sejam atingidos os alunos realizarão um vasto leque de exercícios, recorrendo a computadores, com o intuito de os familiarizar com os procedimentos analíticos e os programas informáticos comumente utilizados por sistematas. Pretende-se assim que os alunos sejam proficientes em todas as etapas envolvidas nos métodos estudados.
Avise J. C., 1994. Molecular Markers, Natural History and Evolution. Springer, US.
Felsenstein J., 2004. Inferring Phylogenies. Sinauer Associates, Inc., Sutherland, Massachusetts.
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Hall B. G., 2011. Phylogenetic Trees Made Easy: A How-To Manual. Sinauer Associates, Inc., Sutherland, Massachusetts.
Judd W. S., C. S. Campbell, E. A. Kellogg, P. F. Stevens & M. J. Donoghue, 2002. Plant systematics: A Phylogenetic Approach. Sinauer associates, Inc., Sutherland, Massachusetts.
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Salemi M. & A. M.Vandamme, 2003. The Phylogenetic Handbook: A Practical Approach to DNA and Protein Phylogeny. Cambridge University Press, Cambridge.
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