Ciências de Base Experimental

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Objetivos

A principal finalidade da disciplina é proporcionar aos alunos a aquisição e/ou o desenvolvimento de conhecimentos e competências conducentes a um agir profissional de qualidade, ao nível do ensino experimental das ciências, na educação pré-escolar e no 1° Ciclo do Ensino Básico.

Para a consecução da finalidade enunciada, foram estabelecidos os seguintes objetivos de formação:

1. Adquirir e/ou aprofundar conhecimentos científicos.

2. Planificar atividades adequadas à educação Pré-Escolar e ao 1° Ciclo do ensino básico.

3. Executar atividades experimentais.

4. Compreender a importância das atividades experimentais no desenvolvimento da criança.

5. Perceber a importância da alfabetização científica e tecnológica na sociedade contemporânea.

Programa

1 - Observação de processos químicos e físicos na natureza e em ambiente de laboratório:

 2 - Realização de actividades sobre fenómenos de Química dia-a-dia.

 3 - Realização de actividades sobre fenómenos da Física no dia-a-dia.

 4 - O trabalho prático/laboratorial: organização e planificação.

 5 - Realização e exploração de actividades práticas/experimentais enquadradas nos programas da EPE e 1CEB (fichas explorando):

 5.1 - Flutuação em líquidos;

 5.2 - Dissolução em líquidos;

 5.3 - A luz: sombras e imagens;

 5.4 - A electricidade: lâmpadas, pilhas e circuitos;

 5.5 - Mudanças de estado físico;

 5.6 - Novos materiais e a nanotecnologia;

 5.7 - Sustentabilidade na terra.

 6. Reflexão crítica sobre as actividades desenvolvidas e sua exploração pedagógica.

 7. Produção de materiais didácticos tendo como fontes os conteúdos exploratórios proporcionados pelas visitas escolares a centros de ciência (e.g. Expolab, Centro Ciência Viva; OASA (Observatório Astronómico de Santana); OVGA (Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores); OMIC (Observatório Microbiano dos Açores).

Métodos de ensino

O método de ensino adota uma abordagem prática e experimental, integrando visitas a Centros de Ciência e atividades experimentais de diversas naturezas, promovendo a aplicação crítica dos conhecimentos e incentivando a participação ativa dos alunos em atividades práticas. Além disso, incorpora uma abordagem bottom-up, estimulando a construção do conhecimento a partir de experiências concretas e do envolvimento direto dos estudantes no processo de aprendizagem.

As aulas práticas, realizadas em visitas a Centros de Ciência da região, como o Expolab, OGVA, OASA, OMIC, proporcionam uma abordagem hands-on, dando aos alunos a oportunidade de experimentar, consolidar e aplicar criticamente os conhecimentos adquiridos. Os laboratórios e materiais disponíveis nestes centros desempenham um papel crucial nesse processo.

Durante as aulas teóricas e práticas, os alunos participarão em atividades de Física e Química, integrando os conhecimentos adquiridos na área de Estudo do Meio. Isso inclui apresentações de trabalhos com exposição teórica, elaboração de atividades práticas e experimentais alinhadas aos conteúdos programáticos, bem como a participação em trabalhos de campo.

Os estudantes são desafiados a propor e desenvolver atividades experimentais utilizando materiais acessíveis e de baixo custo. A partilha desses materiais dentro do grupo será seguida por uma análise e discussão para extrair conclusões sobre sua aplicabilidade na sala de aula, permitindo ajustes conforme necessário.

As situações de aprendizagem abrangem: a) Leitura e compreensão de textos e documentos diversos; b) Identificação de problemas e formulação de hipóteses com potencial para a experimentação; c) Execução de procedimentos experimentais e de campo, com ou sem guias orientadores; d) Análise, discussão e comunicação de resultados; e) Elaboração de relatórios de atividades experimentais; f) Organização, interpretação e análise de dados e conclusões, incorporando uma reflexão crítica fundamentada em pesquisa bibliográfica e conteúdos teóricos.

Bibliografia

1. Martins, I. et al., 2007, Educação em Ciências e Ensino Experimental ? Colecção Ensino Experimental das Ciências, Ministério da Educação, Lisboa.http://www.dge.mec.pt/guioes-didaticos-eb

2. Crato, N., 2007, Passeio Aleatório pela Ciência do dia-a-dia, Ciência Aberta, Gradiva, Lisboa.

3. Leite, L., 2001, Contributos para uma utilização mais fundamentada do trabalho laboratorial no ensino das Ciências, Cadernos Didácticos das Ciências, vol 1, Ministério da Educação, Lisboa.

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5. Ministério da Educação - DEB, 2004, Organização curricular e programas. Ensino básico do 1º ciclo, Ministério da Educação, Lisboa.

6. Van Cleave, J., 1997, Colecção Ciência para Jovens, Dom Quixote. Lisboa

7. Afonso, M.M. (2008). A educação científica no 1º ciclo do Ensino Básico. Das teorias às práticas. Porto: Porto Editora.

8.Carvalho, R. L. e Oliveira, S.M. (2009). O meu livro de experiências. Porto: Porto Editora.

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12.Pereira, A. (2002). Educação para a Ciência. Lisboa: U. Aberta.

13.Sá, J. Gomes (1994). Renovar as práticas no 1º Ciclo pela via das Ciências da Natureza. Porto: Porto Editora.

14. Calado, J. (2012). Haja luz? uma História da Química através de tudo. IST Press.
15. Carvalho, R. (1995). A Física no dia-a-dia. Lisboa: Relógio d´Água.

16.Química Geral - Conceitos Essenciais, Raymond Chang, Trad. 4.ed. Maria J. F. Rebelo, et. all. McGraw-Hill, 2006.

Código

0105748

ECTS

6

Aulas

  • Orientação Tutorial - 6 horas
  • Teóricas - 15 horas
  • Teórico-Práticas - 45 horas

Método de Avaliação

  • Trabalho individual: Desempenho, clareza e domínio dos conteúdos durante a apresentação dos trabalhos : 15%
  • Trabalhos de grupo: Actividades experimentais/relatórios (visitas aos centros de ciência + actividades laboratoriais): 85%