Oficina de Integração das Expressões

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Objetivos

1.Experimentar diferentes dinâmicas na relação, consigo e com o outro, através de projetos integrados das várias áreas de expressão.
2.Expressar sensações e emoções experimentadas no contacto com o real e o imaginado.
3.Explorar as capacidades motoras, expressivas e comunicativas do corpo.
4.Compreender as noções de tempo, espaço como referências às várias formas de expressão.
5.Utilizar os suportes de expressão com vista a uma consciencialização do sentimento e enriquecimento das capacidades expressivas e criativas.
6.Reconhecer as potencialidades educativas da integração das expressões no desenvolvimento multidimensional da criança.
7.Explorar o potencial interdisciplinar e inclusivo das expressões, através da criação de oficinas práticas.
8.Realizar pesquisas em contextos educativos locais para conhecer o patrimônio cultural para a infância e compreender o seu potencial pedagógico.

Programa

I. Expressão motora: o movimento e as actividades de expressão corporal, dança e jogo; as características do movimento: espaço, tempo, dinâmica, relação com objectos, na comunicação com outros; o movimento criativo e a ludicidade.
II.Expressão musical: corpo, voz, instrumentos, expressão e criação musical, canção, lenga- lengas e danças de roda.
III.Expressão dramática: o conhecimento do eu e do outro, a exploração do corpo, a consciencialização da movimentação corporal, as dinâmicas da relação e os suportes de expressão e a personagem.
IV. Expressão plástica: a organização perceptiva e o desenvolvimento da expressão visual; o grafismo como expressão do mundo; a linguagem e comunicação visual, o desenho e a expressão livre, os meios audio-visuais.
V. Temas Integradores: A expressão artística na educação infantil da contemporaneidade: a) a componente perceptiva, expressiva, criativa e imaginativa; b) A Educação Ambiental; c) Coeducação; d) A valorização do Património Cultural.

Métodos de ensino

Esta UC encontra-se organizada de forma a contemplar sessões teórico-práticas e práticas, privilegiando-se nas primeiras a pesquisa, a análise documenta, a visualização de filmes; e nas segundas a vivência de situações onde, individualmente ou em grupo, os estudantes possam enriquecer as suas capacidades expressivas na produção de oficinas. Dar-se-á relevância ao trabalho de campo e potenciar-se-á a troca de experiências e a cooperação entre os estudantes.
Para os vários momentos de avaliação de conhecimento dos estudantes, conta-se com uma avaliação contínua e formativa. O primeiro momento, será operacionalizado a partir da produção de pequenos trabalhos em grupo, em oficinas temáticas e integradoras (50-70%). O segundo momento decorrerá da proposta de realização de uma pesquisa ou trabalho de campo (30-50%). Contudo, contemplar-se-á de igual modo a realização de atividades em que se privilegia o envolvimento individual de cada estudante (5-10%).

Bibliografia

1.CONDESSA, I. (2006). “O Movimento Criativo”, pp 37-52 in Castro, G. e Carvalho, M.. Actas do Colóquio “A Criatividade na Educação”. Ponta Delgada: Universidade dos Açores.
2.CONDESSA, I. (2009). (Re)Aprender a Brincar. Da Especificidade à Diversidade. Ponta Delgada: Universidade dos Açores.
3.CONDESSA, I. & FIALHO, A. (2010). (Re)Aprender a Brincar. Na Barca do Pirata. Ponta Delgada: Universidade dos Açores.
4.DGEBS (1990). Ensino Básico. Programa do 1º Ciclo. Lisboa: Editorial Ministério da Educação.
5.FERRAZ, M. (2011). Educação Expressiva. Um Novo Paradigmas. Col. Expressão em terapias. Vol.II. Lisboa: Tuttirév Ed.
6.IAC. (2011). Guia do Animador. Ideias e práticas para criar e inovar. Lisboa: Edições Sílabo.
7.ME-DEB (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Editorial do Ministério de Educação.
8.SOUSA, A. (2003). Educação pela Arte e Artes na Educação. 1º, 2.º, 3.º Vol . Colecção Horizontes Pedagógicos. Lisboa: Instituto Piaget.

Código

0105741

ECTS

6

Aulas

  • Orientação Tutorial - 6 horas
  • Teórico-Práticas - 60 horas

Método de Avaliação

  • Trabalho Individual e/ou de Grupo: 50%
  • Trabalho laboratorial ou de campo: 50%