São objetivos gerais desta unidade curricular a aquisição de uma linguagem e terminologia próprias que possibilitem a descrição e compreensão da estrutura microscópica dos órgãos vegetais integrando-os numa visão histofisiológica e morfofuncional, assente numa perspetiva unitária e integrada do desenvolvimento.
O aluno deverá adquirir as seguintes competências:
a) interpretar estruturas vegetais procedendo à identificação, análise e descrição dos tecidos que constituem os diferentes órgãos;
b) interpretar diversos processos anátomofisiológicos abordando-os aos níveis do organismo, órgão e tecido, relacionando-os com a função.
O aluno deverá desenvolver aptidões ligadas à auto-aprendizagem, assentes na pesquisa, seleção e organização da informação. Deverá criar o gosto pela experimentação e interpretação de dados sendo capaz de mobilizar saberes científicos fundamentais à compreensão do funcionamento das plantas como um todo. Deverá desenvolver capacidade de comunicação oral e escrita.
TEÓRICA
1. Introdução. Parede primária. Modificações secundárias.
2. Tecidos vegetais: classificação, caraterização, ontogenia, ocorrência e funções.
Meristemas: apical, intercalar, lateral.
Parênquimas: clorofilino e incolor.
Colênquima: angular, anular, lacunar e tangencial.
Esclerênquima: escleritos e fibras.
Epiderme e periderme. Casca viva e ritidoma.
Xilema. Traqueídeo e elemento do vaso. Anel crescimento. Cerne e alburno.
Floema. Célula crivosa e elemento do tubo crivoso.
Tecido secretor.
3. Anatomia
Estrutura primária e secundária da raiz. Evolução vascular. Colo. Tecido condutor.
Estrutura primária e secundária do caule. Diferenciação dos tecidos.
Diversidade estrutural.
Folha Tipos estruturais.
Flor, fruto Histologia das peças florais, pericarpo, semente.
PRÁTICA. Observação, caracterização e identificação. Desenhos e esquemas:
- tecidos meristemáticos e definitivos.
- órgãos – raiz, caule e folha, em várias fases de desenvolvimento.
As aulas teóricas procuram estimular a compreensão e a integração dos conhecimentos e a memorização a longo prazo. A participação ativa do aluno é encorajada: no sentido de perspetivar a matéria, facilitando a integração dos conhecimentos; colocando e solicitando questões aos alunos sobre a matéria em estudo e discutindo as suas respostas.
Nas aulas práticas procura-se sobretudo desenvolver a capacidade de interpretar, identificar e descrever tecidos e estruturas vegetais.
Os critérios para a avaliação são atempadamente distribuídas aos alunos permitindo uma preparação orientada. As provas incluem questões que avaliam a compreensão e a capacidade de análise e de síntese. Na avaliação da componente teórica são efetuadas duas provas (histologia + anatomia). Na componente prática vigora o regime de avaliação contínua: assiduidade, pontualidade, participação nas aulas e qualidade dos relatórios.
As componentes teórico e prática têm respetivamente ponderações de 75% e 25% na nota final.
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