– Mobilizar saberes no domínio específico da disciplina de Modelos de Intervenção Psicológica em Famílias e Redes, com base no modelo sistémico.
- Mobilizar conhecimentos das diferentes escolas de Terapia Familiar, de modo a compreender as diferenças e as sínteses possíveis.
– Cooperar com os outros em projetos de investigação, a partir dos conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina, de modo a identificar questões de investigação, recolher dados, interpretar resultados, inferir conclusões e dinamizar a discussão sobre os temas investigados.
– Construir o seu portfólio de reflexões e materiais sobre terapia sistémica, expor os critérios de seleção dos materiais e fundamentar criticamente as suas análises.
– Mobilizar os conhecimentos adquiridos na disciplina, com vista a refletir criticamente sobre o papel do terapeuta e coterapeuta na intervenção clínica sistémica.
Contexto epistemológico prévio à terapia familiar :
Modelo Sistémico (conceitos, princípios e implicações na abordagem terapêutica)
- Aspetos históricos e epistemológicos
Paradigma da intervenção sistémica
- Perspetivas transgeracionais, estruturais e estratégicas
Família como sistema (conceito, estrutura, tipos, fronteiras e funções da família)
- Subsistemas
- Ciclo vital da família
- Comunicação na família
- Construção de genogramas
- Novas formas de famílias
Terapia sistémica: teoria e prática
- Diferentes correntes/escolas: princípios e diferenças na conceção e na intervenção (terapia familiar sistémica de Bowen, estratégica e estrutural)
- Das divergências às possibilidades de articulação
- História da terapia familiar em Portugal
- Processo terapêutico com a família
- Funções e papéis dos terapeutas e coterapeutas
- Da terapia familiar à terapia sistémica
- Questões éticas e deontológicas
A metodologia privilegia a resolução de problemas e a discussão critica, através de um espaço de aprendizagem que questiona o estudante no seu processo de construção do conhecimento. Assim, os estudantes são implicados em propostas de reflexão temática que assumem várias formas, como a análise e discussão de textos, a discussão de casos práticos e a construção de genogramas. São, ainda, envolvidos em estudos exploratórios sobre famílias e sobre redes. Os resultados são apresentados em espaço de sala de aula, permitindo o debate entre os estudantes e a aquisição de competências de análise e de reflexão, com vista à construção de conhecimentos com significado, a partir de uma atitude reflexiva.
Alarcão, M. (2000). (Des)Equilíbrios familiares: Uma visão sistémica. Coimbra: Quarteto.
Alarcão, M. (1998). Família e redes sociais – Malha a malha se tece a teia. InterAcções, 7, 93-102.
Alarcão, M., & Relvas, A. P. (2002). Transformações na intervenção sistémica. Psychologica, 30, 57-68.
Dabas, E. N. (Ed.) (1995). Red de redes. Las prácticas de la intervención en redes sociales. Buenos Aires,Barcelona, México: Paidós.
Nichols, M. P., & Schwartz, R. C. (2007). Terapia familiar. Conceitos e métodos (7ª ed.). Porto Alegre: Artmed.
Relvas, A. P. (2003). Por detrás do espelho: Da teoria à terapia com a família. Coimbra: Quarteto.
Relvas, A. P. (1996). O ciclo vital da família: Perspectiva sistémica. Análise psicológica, 4 (14), 563-579.
Relvas, A. P., & Alarcão, M. (2002). Novas formas de família. Coimbra: Quarteto.
Souza, R. M., & Ramires, V. R. (2006). Amor, casamento, família, divórcio... e depois, segundo as crianças. Brasil: Summus.
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